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sexta-feira, 24 de abril de 2015

OVNIs nos céus de Cascais

Fotomanipulação Cascais Magazine 2015 | 1980: OVNI sobre Cascais, avistado da esquina do Hotel Cidadela | Todos os direitos reservados
Quem se lembra do OVNI que visitou Cascais numa noite do verão de 1980? Foi há trinta e cinco anos, mas foi avistado por muitos. Alguns livros de estudiosos destes fenómenos e jornais locais da altura (A nossa Terra e Jornal da Costa do Sol) documentam o avistamento. Talvez seja possível encontrar os artigos nas colecções guardadas na Biblioteca Municipal ou nos arquivos dos jornais nacionais que também fizeram referência ao facto.
A imagem acima é uma reprodução feita através de uma manipulação de imagens, de um relato de três testemunhas que se encontravam na esquina do Hotel Cidadela quando depararam com um objecto oval, aparentemente incandescente e de grandes dimensões, que pairava sobre Cascais. 
Como noutros relatos do mesmo tipo, as testemunhas notaram a ausência de som, uma luz azulada que iluminava tudo e o objecto que se manteve por algum tempo no céu, disparando em seguida na direcção da baía e do mar, acabando por desaparecer completamente.
O Cascais Magazine gostava de receber os relatos de quem se lembra deste ou de outro OVNI que tenha cruzado os céus do concelho. Podem enviá-los para o email cascaismagazine@gmail.com, até ao final do mês.
O autor do melhor deles vai ter direito a um exemplar de A mulher que queria ser velha (rumoresdenuvens edições), um livro de ficção sobre um futuro possível para a nossa terra, escrito por António Costa, autor e professor de Cascais.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Lançamento na SMUP: 'Parede - a terra e as suas gentes' de José Pires de Lima


A SMUP (Sociedade Musical União Paredense) acolhe amanhã o lançamento dos dois volumes de Parede, a terra e as suas gentes, escrito e organizado por José Pires de Lima, que ali vive desde 1945. A obra, que resultou de sete anos de pesquisa e mais de nove mil e oitocentas horas de trabalho, é um documento detalhado de umas das zonas mais nobres do concelho de Cascais, com cerca de 1500 páginas com fotos, documentos e relatos recolhidos pelo autor.

'Parede, a terra e as suas gentes'
José Pires de Lima, o autor de Parede, a terra e as suas gentes
As imagens e os textos guiam os leitores pela história local, pelos ilustres filhos da terra e várias gerações de paredenses que beneficiaram de décadas de convivência comum. Mesmo assim, José Pires de Lima garante que metade está por contar.
Este trabalho não teria sido possível sem a ajuda de todos os que prestaram a identificar caras e locais nas fotografias, a lembrar nomes e histórias que de outra forma teriam ficado esquecidos, observa o autor. Pouca gente sabe, por exemplo, que havia aqui três hospitais e treze médicos a exercer para uma população de mil e quinhentas pessoas.
Nomes como João de Deus, Raul Lino e Reinaldo dos Santos surgem na obra a par de outros menos conhecidos, mas igualmente recordados pela sua dedicação à Parede e à actividade que ali desenvolveram. Desportistas, médicos, artistas e gente comum, como o homem do café, a Maria dos Bolos e o banheiro que acompanhou gerações de banhistas, são igualmente mencionados neste extenso trabalho que merece uma leitura atenta.
A Parede nasceu pela mão de três oficiais da Marinha: o comandante Azevedo Gomes, o almirante Almeida d'Eça e  o almirante Nunes da Mata, que era amigo do rei D. Carlos e que ia para as regatas num carro puxado por cavalos, ainda a Marginal não existia, diz José Pires de Lima. Mas também há histórias dramáticas, como a de um pescador que veio de Sesimbra numa chata, com dois filhos. Conto tudo isso nestes dois livros, graças ao material que me deram.
Vinte e duas pens, um disco externo e documentos originais constituem o espólio reunido para a realização deste trabalho. Os livros vão estar disponíveis ao preço de custo (30 euros cada volume), suportado pelo autor. 
Embora seja uma obra de referência para o concelho, não colheu atenção especial por parte da autarquia.
Em Junho, por ocasião da celebração dos 650 anos do concelho de Cascais, falei com o presidente, Carlos Carreiras, que disse que a obra ia ser apoiada por ser de prestígio para Cascais, conta o autor. Nunca mais disse nada e só recentemente, por insistência de um dos meus sobrinhos, fui a uma entrevista com o Miguel Pinto Luz, que me disse que a Câmara ficaria com cem livros. 
O lançamento, amanhã, será entre amigos e gentes da Parede, na sede da mais antiga entidade da terra, a SMUP, fundada em 1899 e a funcionar há 115 anos.

As histórias da Parede levaram sete anos a compilar e a organizar.