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segunda-feira, 20 de abril de 2015

Buracos: em quantos acerta?

O desprevenido automobilista que se lembre de circular da rotunda da Torre até à rotunda do MacDonalds, em Birre, vê-se metido numa prova de obstáculos criada pelos buracos dos bueiros. Entre ocupar a faixa contrária ou atirar o carro para cima do passeio, várias possibilidades se configuram, nenhuma delas consentânea com uma condução segura.
Na avenida Infante D. Henrique, a tarefa também não é fácil, em nenhum dos dois sentidos, especialmente quando se circula do supermercado Saco para a Joaquim Ereira, onde há anos o alcatrão à volta uma tampa de saneamento é uma ratoeira para qualquer roda ou eixo de veículo motorizado.
A calçada que vai da rotunda do jardim Visconde da Luz até à Baía é o mais fino exemplo do estado de conservação das ruas de Cascais. Seria até possível cobrar bilhetes para aquele troço, à semelhança do que se faz nas montanhas-russas montadas nas feirinhas populares que proliferam pelo país.
A marginal, em frente ao Estoril, também não escapa aos buracos permanentes, assim como algumas das artérias mais concorridas do concelho, no Bairro do Rosário, na Torre, em Birre, no Cobre, na Pampilheira, no Bairro das Caixas, na Jaime Thompson, junto ao Tribunal (ao acesso deste para a rua é francamente exemplar e indescritível).
Pode afirmar-se com alguma segurança que a edilidade confia à Nossa Senhora dos Navegantes o desfecho possível da circulação rodoviária pelas ruas do concelho de muitos milhares de veículos, qualquer deles passível de sofrer graves danos devido ao péssimo estado de conservação das ruas.
Nem mesmo o afã eleitoral, que sempre faz cair alguma brita e alcatrão nos buracos, nos livra da possibilidade de acidentes mais ou menos graves quando se trata de conduzir em Cascais.
Não seria de pagar ligeiramente menos aos Anselmos Ralphs e às empresas gráficas que tão frequentemente desenham os logotipos da autarquia e investir um pouco mais na segurança de quem tem de cruzar as ruas do concelho mais chique de Portugal?
Já agora, convidamos os cidadãos locais a partilhar aqui os buracos que mais os atormentam sempre que saem de casa.